Escrevi no número anterior que, por todo o lado, nos mais variados contextos, a ordem simbolicamente concentrada no patronato multiplica-se como um rio que, em permanência, tivesse transporto as margens, inserida no conjunto das ordens dicotómicas do tipo dominantes/dominados e superiores/inferiores. Um excepcional documento que estrutura, avaliza e potencia hoje a epistemologia do patronato divinizado está na canção intitulada Patrão é patrão. Com a vossa permissão, prossigo mais tarde. Imagem reproduzida com a devida vénia daqui.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
16 abril 2012
Patrão é patrão: síndrome do aguilhão (10)
Escrevi no número anterior que, por todo o lado, nos mais variados contextos, a ordem simbolicamente concentrada no patronato multiplica-se como um rio que, em permanência, tivesse transporto as margens, inserida no conjunto das ordens dicotómicas do tipo dominantes/dominados e superiores/inferiores. Um excepcional documento que estrutura, avaliza e potencia hoje a epistemologia do patronato divinizado está na canção intitulada Patrão é patrão. Com a vossa permissão, prossigo mais tarde. Imagem reproduzida com a devida vénia daqui.
2 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
O campeão dos patrões, patrão é patrão, "não causa confusão". Etc. Poucos querem analisar isso.
ResponderEliminarAnalisar? Patrão é patrão...
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