Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
29 abril 2012
Desemprego afectivo
3 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Nos nossos fixismos não nos ocorre que os meninos de rua, tal como os de casa, crescem todos os dias criando, todos os dias, novas necessidades sociais. Para nós o menino de rua é aquele petiz de mais ou menos 60 cm de altura, despenteado e expedito que passamos a ver a partir da década de 80 quando o nosso filho tinha apenas um ano. Não tem identidade, tem apenas o seu aspecto. O nosso filho já vai a caminho dos trinta, é quase ministeriável mas na nossa ciência o menino de rua continua com cerca de 60 cm de altura, despenteado e expedito.
ResponderEliminarCaro Prof quantos estão realmente preocupados com esse "desemprego" fora dos discursos de jornais e seminários?
ResponderEliminarA uns anos atras, em Nampula, a edilidade local proibiu o ofertorio de esmolas aos mendigos. Em contrapartida, estabeleceu locais onde as almas caridosas poderia canalizar suas esmolas, sendo os pedintes informados que la deveriam ir todas as sextas-feiras...o sistema funcionou uma duas ou tres semanas. Logo entao foi abandonado, porque se verificou que alguns dos "pobres" eram pessoas com emprego remunerado...Contudo, foi uma ideia, que quanto a mim deveria ser estudada com mais atencao. Pois tambem nao e agradavel ser literalmente "assaltado" por pedintes a cada esquina da cidade, quando muitos deles so ali estao para comprar uma "dose" de estupefacientes.
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