Outros elos pessoais

05 março 2012

Postagens na forja

Eis alguns dos temas que, progressivamente, deverão entrar neste diário a partir da meia-noite local:
* Genéricos: Dossier Savana (4) (Edição de 02/03/2012)
* Séries pessoais: Patrão é patrão: síndrome do aguilhão (5); Para ganhar as eleições em Inhambane (13); Modos de navegação social (12); Alteridade e subversão (4); Os dois lados dos "chapas" (9); Apóstolos das rosas de Fontenelle (7); Pasteurização social (22); Ditos (36); O que é Moçambique, quem são os Moçambicanos? (90)

1 comentário:

  1. Scorpion pode estar de volta na África do Sul

    JHB – A África do Sul está a considerar a possibilitar de ter de volta o Scorpion, a polícia de investigação criminal contra a corrupção, extinta em 2008 logo após a chegada ao poder de Jacob Zuma.

    Volvidos quatro anos, o Tribunal Constitucional considera terem sido cometidos erros na criação dos Howks, a polícia que substituiu o Scorpion.

    É quase unânime considerar que os Howks não têm o mesmo desempenho que tinha o Scorpion, fundamentalmente pelo modo como os Howks foram criados. Esta polícia de investigação não tem a mesma competência que o Scorpion, no passado.

    Em causa, dizem os analistas sul-africanos, o facto de a sua criação tem estado nas mãos de um comité ministerial composto pela Polícia, Justiça, Finanças, Assuntos Internos e Inteligência.

    Todavia, em vez de uma intervenção do comité ministerial na definição de políticas de actuação dos Howks, todo o processo foi confiado ao ministério da Polícia, nomeadamente quanto à elaboração de estratégias, com poderes para suspender e nomear a direcção dos Howks.

    Para os analistas, os Howks, sob a alçada de um comité ministerial e apenas do ministro da Polícia, “não é a mesma coisa”. Ademais, nas actuais condições, é praticamente impossível que os Howks levem a cabo inquéritos criminais contra o governo ou seus agentes, sabido que se trata de uma criação governamental, ao contrário do Scorpion.

    O Scorpion foi fortemente treinado pela Federal Bureau Inteligence (FBI) dos Estados Unidos, estando preparada para investigar crimes sobretudo os ligados à corrupção ao mais alto nível.

    Antes de Jacob Zuma ascender ao poder, esteve sob alçada do Scorpion, mas quando se tornou presidente da África do Sul, a polícia foi extinta, dando lugar aos actuais Howks, uma polícia por muitos tida como “colada” ao Congresso Nacional Africano (ANC).

    Amanhã, no Parlamento Nacional, o assunto vai ser motivo de debate, com a presença de dirigentes dos Howks, da Secretaria da Polícia Civil, para fazerem apresentações.

    A iniciativa parlamentar surgiu no ano passado, depois de o Tribunal Constitucional ter chegado à conclusão de que a existência dos Howks era incompatível com a Constituição e inválida, por não garantir um grau adequado de independência.
    Mais do que isso, o Tribunal Constitucional decidiu alterar a legislação que criou os Howks.

    M. Makata



    Comentário

    Salvador Raimundo

    OS Howks estão para a Polícia de Investigação Criminal (PIC), por cá.

    Lá, é unânime a ideia de que os Howks são a polícia política do regime. Idem por cá, face a PIC.

    Ainda na semana passada, quando da abertura do ano judicial, algumas vozes defenderam que a PIC fosse mudada do Comando Geral da Polícia, para o Ministério Público.

    Expresso - 06 de Março de 2012

    ResponderEliminar

Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.