Comentário: a buracagem existente na cidade de Maputo poderia e pode ser evitada se (1) funcionassem equipas municipais de intervenção pontual "préchuva" e "intrachuva", digamos que cirúrgica, evitando que os pequenos buracos se tornem grandes e multiplicadores e (2) se funcionasse uma rigorosa avaliação da qualidade da asfaltagem. Finalmente, segue abaixo o ponto de situação do questionário sobre o desempenho do município de Maputo, conferível e participável aqui:
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
23 fevereiro 2012
Simango e os buracos de Maputo
Comentário: a buracagem existente na cidade de Maputo poderia e pode ser evitada se (1) funcionassem equipas municipais de intervenção pontual "préchuva" e "intrachuva", digamos que cirúrgica, evitando que os pequenos buracos se tornem grandes e multiplicadores e (2) se funcionasse uma rigorosa avaliação da qualidade da asfaltagem. Finalmente, segue abaixo o ponto de situação do questionário sobre o desempenho do município de Maputo, conferível e participável aqui:
4 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Os requisitos essenciais para a fiscalização de obras (sobretudo as públicas) são:
ResponderEliminar• Integridade e bom senso
• Conhecimento e domínio das normas técnicas
• Especialização (e experiência-recomendável)
A qualidade das nossas obras públicas denuncia inconfessáveis promiscuidades entre donos, empreiteiros , fiscais de obra e Reguladores.
Senão vejamos o recente corte da N1 no 3 de Fevereiro: Será que , aquela peliculazinha de asfalto que vimos nas imagens da TV(~2-3 cm), sem nenhum material consistente a servir de base, num troço de estrada particularmente vulnerável aos cursos de água existentes e cujo comportamento é conhecido, responde aos termos de referencia do projecto de engenharia?
O dono da obra é a ANE. Quem foi o empreiteiro? Quem foi o fiscal? Face às revelaçõe sao do acidente, o que diz o dono da obra? Parece que nada, ocupado a festejar o sucesso de reposição da circulação na N1 em 72 horas! Será que foi aberto algum inquérito. Duvido.
Numa escala mais localizada o cenário replica-se nos municípios. Face aos aspectos indefensáveis em engenharia , tem de ser mesmo o discurso presidencial a dizer que a nossa cidade não suporta chuva, a coitada!
Prezado nachingweya,
ResponderEliminarFaço minha as suas palavras! A minha maior indignação é ver leigos tratando de assuntos de engenharia(principalmente em obras públicas), tomando decisões técnicas e dando aval à serviços técnicos sem terem capacidade para tanto. Na minha cidade de São Pedro da Aldeia, para ser fiscal de obras, não é necessário ter formação técnica e sim uma indicação superior. É UMA VERGONHA!
Abra-se inquérito disciplinar à chuva.
ResponderEliminarOs resultados do questionario (ainda que provisorios) falam por si...
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