Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
27 janeiro 2012
O retorno das caravelas e o Ministério do Trabalho
6 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Interessante a análise do editorial do savana no que tange a tendencia de defesa aos lUSOS. Mas penso que para quem conhece o Moçambique real, deveria pelo menos dessa elogiar a ministra pela decisão. Penso que há linguagens que apesar de culturalmente correctas na Tuga, essas já não se adequam as diversas culturas de Moçambique. Expressões várias que alguns dos nossos amigos Tugas usam para falar com os seus subordenados, devem mudar, deixar para as férias na Madeira. Penso isso pode reduzir a algum sentimento Xenófobo num futuro próxmo. Estou a tentar dar o meu ponto de vista Professor. Sei que posso estar a ser visto como tendecioso. Um abraço. Sergio
ResponderEliminarCongratulations to all readers of the thoughtful weekly editorials of "Savana".
ResponderEliminarThe readers of "Noticias" are not as lucky. That national daily seldom publishes editorials. Why is that ?
Muito complicado problema este.
ResponderEliminarJosé Pinto Ribeiro, foi meu director coordenador no Banco Espírito Santo em Portugal.
ResponderEliminarTrata-se de uma criatura que tratava os funcionários do BES muito, mas mesmo muito, mal.
Por isso, chegou a ser retirado da rede comercial pela administração, mas pelos vistos não aprendeu a lição - Deus queira que a venha a aprender um dia de forma definitiva que é o que eu mais lhe desejo dado o nº de pessoas que prejudicou.
Parabéns à Sra Ministra do Trabalho de Moçambique com quem os politicos portugueses haviam de aprender, esta Senhora é na verdade um garante da democracia.
Parabéns a todo o povo de Moçambique por tratar criaturas desta natureza como merecem.
Sérgio, não acho que esteja a ser tendencioso: “Expressões várias que alguns dos nossos amigos Tugas usam para falar com os seus subordinados, devem mudar” e de facto um pouco mais de moderação nesse domínio “pode reduzir algum sentimento xenófobo num futuro próximo”. Concordo consigo.
ResponderEliminarMas talvez o problema não esteja só nestas diferenças culturais, que de certa forma até são relativas: da mesma forma que há “diversas culturas de Moçambique”, também há diversas culturas na “Tuga” (ou Tugas?). Nem todos são da “Madeira”, que se calhar nem é das regiões mais bujardeiras, até pelo contrário. Por outro lado, nem todos os sectores são como o da construção civil (onde curiosamente entre operários moçambicanos também se lançam bujardas). A linguagem tem tendência a mudar quando vamos para sectores como a banca, a educação ou as consultorias (ainda que também lá estejam uma ou outra bujarda). Quero com isto dizer que o problema pode não estar na nacionalidade do expatriado, mas no sector onde este exerce actividade (há de certa forma culturas profissionais, ainda que fragmentadas): se ouço histórias de “práticas Kung Fu” nas obras chinesas (onde grande parte dos expatriados são de origem rural), nunca ouvi tal coisa por exemplo numa grande empresa chinesa do sector das telecomunicações com filial em Maputo. Os chineses também não são todos iguais. As realidades culturais são muito complexas e muitas vezes contraditórias e é isso que as torna tão interessantes.
Parece-me que o problema está também na competição pelo acesso a empregos escassos, sobretudo quando se tratam dos cargos do topo da pirâmide organizacional, que são precisamente os melhor remunerados e simbolicamente mais reconhecidos e, por isso, mais apetecíveis e invejados. Acho que está aí um ponto importante da questão, que origina “algum sentimento xenófobo”.
Um abraço,
João
Um falso debate sobre um assunto de tutela bitolada para crucificar cidadaos lusos, com base num acto supostamente infame cometido por um dos seus pares. Na Justica, a probabilidade (ou o anonimato) nunca pode ser o suficiente para se determinar a culpabilidade.
ResponderEliminarMas agora censura no blogue, por delito de opiniao, quem diria...