
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
17 janeiro 2012
Kim Jong-il, multidões, desespero e problemas de análise (12)

4 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Ora aqui está, temos a mania de só ver a propaganda nos mauzões comunistas, os bonzões democratas são só bonzões.
ResponderEliminarCompletamente de acordo, Coreia do Norte tem muito a ver com a propaganda contrária, é muitas vezes uma criação dessa propaganda.
ResponderEliminarEsses Djong-ils sabem do ofício...
ResponderEliminarContinuando a dissertacao iniciada no post anterior...
ResponderEliminar"...The new leader, Kim Jong Un, is apparently part of a small family group led by an aunt and uncle, who are preparing a list of who is considered naughty and who is considered nice. The tension is causing a lot of unhappiness, but all is expected to be revealed within a month. If not, a large shipment of tranquilizers would be in order.
China does not want to send pills, and expects the new leadership to follow instructions and enact meaningful economic reforms while maintaining tight political control. The Chinese are willing and able to help with both of these programs but the northern leadership has to act. This makes the northern bureaucrats nervous, because few have any experience with a market economy, and have noted that many Chinese officials suffered from that lack of experience in the 1980s and 90s, when China switched to a market economy..."
Note-se porem que nao ha causa sem efeito. Isto e, se a propaganda dos EUA reduzisse o seu impeto, a Coreia do Norte criaria motivos para que ele voltasse novamente crescer. Isto e um aspecto muito bem percebido por Seul e mesmo por Toquio e Beijing, que regra geral, evitam sempre amplificar as provocacoes de Pyongyang muitas delas, com objectivo regenerador do sistema. E que a natureza destes regimes e sempre transferir os seus problemas internos para causas externas. Ja aos EUA, convem esta situacao de tensao permanente, pois e a unica maneira de continuar a justificar a sua presenca na regiao que mais proximo esta de instalacoes estrategicas de outras superpotencias rivais, a China e a Russia. E de uma superpotencia economica que poderia ser nuclear se o desejasse, Japao.
Portanto, mesmo desavindos, Washington e Pyongyang tem escrito direito por linhas tortas, como soi dizer-se.