Outros elos pessoais

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17 janeiro 2012

Espíritos, doenças e médicos do invisível (11)

Prossigo a série, de acordo com o sumário proposto aqui.
4. Crença na legitimidade dos gestores das forças do invisível. Escrevi no número anterior que podemos considerar três tipos principais de curandeiros: os adivinhos, os comunicadores e os herbanários. Passo ao segundo grupo. Os comunicadores são supostos possuir grandes poderes de vidência e cura, por intermédio dos espíritos ou não, sendo havidos como mais "médicos" do que os adivinhos. Os seus estados de transe são considerados prova da acção dos espíritos. Há indicadores de vários eles poderem ser epilépticos.
Com a vossa permissão, prossigo mais tarde. Foto reproduzida daqui.
(continua)
Adenda: "Para se ter uma ideia, na África do Sul, enquanto há um médico para cada 20 mil habitantes, existe um curandeiro para cada 500 pessoas." Aqui.
Adenda 2: um trabalho do antropólogo Paulo Granjo intitulado "Saúde e doença em Moçambique", aqui.
Adenda 3 às 6:52: a história que dá origem a esta série (atribuição de um marido-espírito a uma jovem de 15 anos) está melhor contada no portal da Rádio Moçambique, aqui.
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4 comentários:

  1. Salvador Langa17/1/12 10:50 da manhã

    Há nhamessoros muito conhecidos e respeitados aqui no sul.

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  2. TaCuba17/1/12 2:22 da tarde

    E há também muitos malandros na praça...

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  3. Marta17/1/12 3:34 da tarde

    Para ser franca não morro nada de amores por esta gente considerada "médica"...Oras!!!

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  4. Paulo17/1/12 3:46 da tarde

    Estes sangomas, estes sangomas...muita malandrice.

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