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10 janeiro 2012

Kim Jong-il, multidões, desespero e problemas de análise (9)

Nono número da série, dedicada ao estudo das reacções populares à morte do presidente norte-coreano e, em particular, de certas reacções na imprensa ocidental sobre a autenticidade das primeiras. Desconfiança, territorialidade e classificação são três instrumentos analíticos para mim úteis na análise das reacções populares à morte Kim Jong-il. Acho sensato prosseguir a minha exposição orientada pelos seguintes pontos:
1. Concepções sobre a dor norte-coreana em certa imprensa
2. Imprensa, "guerra fria", política e manipulação
3. Identidade e reacção colectiva
4. Pergunta à Montesquieu: como se pode ser norte-coreano?
Nota: confira o seguinte título disseminado por muitos portais: Cenas de desespero no funeral de Kim Jong-il. Imagem reproduzida daqui (ao mesmo tempo uma excelente fonte para análise do fenómeno aqui em causa).
(continua)
à(s)

7 comentários:

  1. Marta10/1/12 11:08 a.m.

    Sem dúvidas que há coisas que as televisões programam e manipulam, sem sombra de dúvidas, mas as pessoas podem realmente sentir pena e por isso chorar. Qual a razão porque os coreanos não podem sentir e chorar, por qu6e são considerados falsos?

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  2. Salvador Langa10/1/12 11:25 a.m.

    Acho que os pontos do Professor vão nos permitir analisar melhor.

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  3. ricardo10/1/12 11:42 a.m.

    Estou a espera das conclusoes para emitir o meu comentario final com base:

    1- No contacto pessoal com norte-coreanos e sul-coreanos em Mocambique;

    2- Historia Militar Universal;

    3- O papel dos mass-media na formacao da opiniao publica sobre a RPDC;

    4- E se houver motivos que o justifiquem, a Ideia Juche e a Globalizacao.

    P.S.

    Dispenso emocoes ou oracoes pre-feitas ad-hoc...

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  4. TaCuba10/1/12 2:45 p.m.

    O sumário talvez forneça novas pistas...

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  5. Anónimo10/1/12 4:04 p.m.

    As cascatas de lágrimas de Pyongyang podem ser vistas como magnífica encenação e carpideirismo, mas são, sejamos mais sérios, documento único para os estudo e compreensão da dimensão sagrada existente em todas as formas de governo, mesmo aquelas que arrogantemente se dispuseram eliminar a religião, substituindo-a pela Utopia do paraíso para cá da morte.
    Triunfante fica, pois, a ideia monárquica segundo a qual o Rei não é dono nem Deus, mas também não é negociante, mas sim, natural e humildemente, o rosto humano da comunidade.

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  6. ricardo10/1/12 8:53 p.m.

    Eis um link interessante sobre a Coreia do Norte de hoje:

    http://nknews.org/2010/09/exclusive-inside-north-korea-september-2010-observations/

    Tudo indica que a perestroika "à chinesa" segue a todo o vapor. Um dos barómetros disto é o que se produz na universidade Kim-Il sung. Em particular, avançaram muito na área de tecnologias de informação. Criaram um sistema operativo que corre em máquinas da americaníssima HP chamado RedStar (Não me perguntem como, mas acredito que foi a partir do Linux). E até um sistema de IP phone em rede nacional. Há muita coisa a suceder naquele país, que por ser muito fechado, não aparece cá fora...

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  7. Anónimo11/1/12 1:54 p.m.

    Marta! O povo coreiano pode chorar , mas o que me admira e que nenhum dos coreanos, entre os que aparecem nas fotografias teve o coracao "forte " que lhes segurasse a nao inundar-se de lagrimas...

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