Outros elos pessoais

28 janeiro 2012

28 anos depois

Vinte e oito anos depois da última viagem em 1984 e após 18 horas de percurso em mais de 600 quilómetros, um comboio de passageiros ido da cidade de Beira, capital da província de Sofala, chegou anteontem à noite à estação ferroviária da vila de Moatize, província de Tete. Aqui.
Adenda às 8:30: habitam a minha memória de jovem tetense duas viagens Moatize/Beira: uma de automotora e outra de comboio.
Adenda 2 às 13:28: há algo na memória a dizer-me que a automotora só ia até Mutarara, após o que fazíamos o transbordo para o comboio. Não sei se no país haverá alguém capaz de confirmar ou infirmar isso.

5 comentários:

  1. Estamos a falar de uma velocidade média de menos de 35 km/h para uma composição ferroviária cuja tonelagem é normalmente menor que outra de carga...

    Ora, a essa velocidade, 11 milhões de toneladas de carvão que se prevê, sejam o pico da produção da Vale em Moatize, seriam escoadas por aquela linha em pelo menos dois lustros. O que nos coloca aqui um problema sério de logística e de rentabilidade do investimento. Não simpatizo nada com a Vale, mas ponho-me a pensar no que faria se o meu parceiro de negócio (Governo) nunca cumprisse com suas obrigações. Mais Catemes porventura... quem sabe?!

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  2. E sempre esperando que não surjam mais "pais da democracia" na linha férrea...

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  3. e para quando a abertura da linha Lichinga-Cuamba? quando é que esta linha terá a atençao dos políticos deste país?

    AAS

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  4. Pergunte a Ragendra de Sousa, ele já lhe dirá se Cuamba-Lichinga justificam linha férrea...

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