Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
31 dezembro 2011
Kim Jong-il, multidões, desespero e problemas de análise (2)
2 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Cá estou aguardando a continuidade.
ResponderEliminarPois é. Já dizia o velho ditado: o que os olhos não vêem, o coração não sente...Nós já passámos por isso no tempo do "senão fosses tú"!
ResponderEliminarMas há uma coisa que ainda ninguém falou. A questão da reunificação coreana. Se para o norte, ela é uma questão imana da natureza do próprio regime, para o sul é essencialmente um pesadelo económico, muito por influência do exemplo alemão. Por isso, há quem sugira que a tensão permanente na península coreana serve perfeitamente os interesses dos EUA e de Seoul. Polémico, mas dá que pensar.
Em suma, na minha visão, quando ambos os regimes estiverem seguros relativamente aos receios económicos de ambos, então uma nova página se abrirá na região, certamente adoptando um modelo próximo de "um país, dois sistemas". Só que duvido que isso venha a ser possível enquanto existirem tropas ou bases norte-americanas na península coreana. Quanto à questão militar, hoje em dia ela tornou-se um complemento das políticas económicas. Visto que, a Coreia do Sul e os EUA são muito mais poderosos que Pyongyang, mas nunca a derrotariam militarmente. E Pyongyang sabe que uma invasão do Sul significaria um pretexto para a queda do seu regime, tal como sucedeu com o regime de Saddam Hussein. E seria certamente o fim da amizade chinesa, que não deseja conflitos de larga escala junto da sua tradicionalmente industrializada região da Manchúria.