O que há, então, a fazer? Lamentavelmente não possuo a lâmpada de Aladim para produzir milagres de cura. Só me resta propor duas coisas banais: uma pesquisa conjuntural destinada a pesquisar as razões que contribuíram para as reprovações em massa em certas disciplinas do ensino secundário; uma pesquisa estrutural e de longo alcance temporal (por exemplo 1975/2011) destinada a conhecer as etapas e os nós de estrangulamento no nosso percurso pedagógico, envolvendo os diferentes ramos de ensino, do primário ao universitário. Em ambos os casos, tomando em conta os factores assinalados no último número da série e, em particular, na minha série intitulada Sobre a qualidade do ensino em Moçambique (imagem reproduzida daqui).
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
18 dezembro 2011
Como reprovar as reprovações? (4)
O que há, então, a fazer? Lamentavelmente não possuo a lâmpada de Aladim para produzir milagres de cura. Só me resta propor duas coisas banais: uma pesquisa conjuntural destinada a pesquisar as razões que contribuíram para as reprovações em massa em certas disciplinas do ensino secundário; uma pesquisa estrutural e de longo alcance temporal (por exemplo 1975/2011) destinada a conhecer as etapas e os nós de estrangulamento no nosso percurso pedagógico, envolvendo os diferentes ramos de ensino, do primário ao universitário. Em ambos os casos, tomando em conta os factores assinalados no último número da série e, em particular, na minha série intitulada Sobre a qualidade do ensino em Moçambique (imagem reproduzida daqui).
2 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Desconfio que tudo vai continuar na mesma, cada ano diremos que as coisas não estão bem, etc. etc.
ResponderEliminarNa mesma ao quadrado.
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