Término da série com o quinto ponto do sumário proposto aqui.
5. O futuro ou o passado do homem novo: uma questão samoriana. Há quem defenda que a aventura do homem novo em Moçambique foi unicamente uma aventura de mau gosto, em última análise trágica. Mas provavelmente há outros a defender que o homem novo não é uma questão do passado, mas uma questão do futuro, no nosso país e em outros países. Tudo depende, afinal, do significado e das práticas sociais que atribuímos ao que Samora - homem do futuro - chamava "ordem antiga". Estamos, afinal, confrontados com uma questão samoriana.
Sugestão: deixem-me sugerir-vos a leitura em 15 números da minha série intitulada A cada um segundo as suas necessidades, a cada um segundo o seu Samora, aqui.
Professor com o reino dos negócios "homens novos" não interessam nada.
ResponderEliminarO Samorismo explicado em apenas um paragrafo:
ResponderEliminar"Rather, it was a mutually empowering relationship between political elite and the southern urban middle class, as state power was harnessened to an attempt to create a society based on ideological vision that had grown from specific social experiences. There was an embryonic class system based primarly on access to the state power, as Frelimo rewarded those who shared the party's modernist socialist vision, while trying forcibly to transform who did not..." (excertos pag. 28 Tese de Edson Cortes).