Outros elos pessoais

30 novembro 2011

Teoria do conhecimento de Samora Machel (14)

"Ao pegarmos em armas para derrubar a ordem antiga, sentimos a necessidade de criar uma nova sociedade, forte, sã, próspera, em que os homens livres de toda a exploração colaborariam para o progresso comum" ( Samora Machel)
Término da série com o quinto ponto do sumário proposto aqui.
5. O futuro ou o passado do homem novo: uma questão samoriana. Há quem defenda que a aventura do homem novo em Moçambique foi unicamente uma aventura de mau gosto, em última análise trágica. Mas provavelmente há outros a defender que o homem novo não é uma questão do passado, mas uma questão do futuro, no nosso país e em outros países. Tudo depende, afinal, do significado e das práticas sociais que atribuímos ao que Samora - homem do futuro - chamava "ordem antiga". Estamos, afinal, confrontados com uma questão samoriana.
Sugestão: deixem-me sugerir-vos a leitura em 15 números da minha série intitulada A cada um segundo as suas necessidades, a cada um segundo o seu Samora, aqui.
(fim)

2 comentários:

  1. Professor com o reino dos negócios "homens novos" não interessam nada.

    ResponderEliminar
  2. O Samorismo explicado em apenas um paragrafo:

    "Rather, it was a mutually empowering relationship between political elite and the southern urban middle class, as state power was harnessened to an attempt to create a society based on ideological vision that had grown from specific social experiences. There was an embryonic class system based primarly on access to the state power, as Frelimo rewarded those who shared the party's modernist socialist vision, while trying forcibly to transform who did not..." (excertos pag. 28 Tese de Edson Cortes).

    ResponderEliminar

Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.