Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
08 novembro 2011
Panorama actual do contexto moçambicano
4 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Entre várias coisas que fixei está esta---
ResponderEliminar"encontramos uma contradição no próprio seio da FRELIMO. Internamente, os membros do Partido consideram-se e tratam-se por “camaradas”; mas, externamente, por um lado, dividem-se entre grandes proprietários e altos dirigentes; e, por outro, em simples operários. A clássica “luta de classes” agora dá-se dentro do próprio Partido, que se divorciou das largas massas operárias, abraçando o neoliberalismo. Todos querem subir, não mostrando trabalho, mas as riquezas que acumulam de forma e meios duvidosos."
Eu reparei nesta: 'O discurso oficial afirma que o Moçambique está somando altos índices de crescimento, ao passo que o cidadão comum acha que tudo está na mesma, ou piorando até'.
ResponderEliminarAqui e acolá um tom claramente marxiano, lembrando alguns dos mais progressistas do nossos líderes dos anos sessenta e setenta. Ainda bem.
ResponderEliminarAlguma coisa realmente mudou até hoje?
ResponderEliminar