Observação: seria possível ter em conta outros pontos. Por exemplo, não tocante à madeira, não é apenas o problema do "preço justo", mas, também, o problema do saque florestal injusto. Um segundo ponto diz respeito a uma abordagem que tenha em conta não categorias identitárias genéricas do tipo "africanos", mas categorias sociais precisas que eventualmente tirem benefícios da desigualdade preçária. Em seu importante artigo, Mandlate passa perto do fenómeno com o seu binómio "minoria/maiorias", mas não entra nele.
Adenda às 15:34: verifiquei que a crónica de Mandlate foi anteriormente inserta no portal da "Rádio Moçambique" em Agosto, confira aqui.
E muito mais haveria por dizer. Como e evidente, o saque florestal injusto tambem e um grande problema. Todavia, reconheca-se, nao haveria saque, caso nao houvesse quem quisesse comprar.
ResponderEliminarMas porque a elites africanas comportam-se pior que os seus mentores do Primeiro Mundo? Sindrome de Estocolmo? Complexo de Inferioridade? Seriamos muito ingenuos se nisso somente acreditassemos. Mas ha um detalhe fundamental. E que, desde o advento das independencias dos paises terceiro-mundistas onde a maioria foi chamada a se auto-governar (o Haiti por exemplo), todos os seus lideres foram educados e moldados por pensadores e estudiosos do Primeiro Mundo. Nao se conhece um pensamento verdadeiramente LOCAL. Sera este facto circunstancial a causa da sua contradicao dialectica?!
E uma duvida que me persegue continuamente.
Sem dúvida são vários problemas na mesma cápsula.
ResponderEliminarCorremos sempre o risco de dividirmos o mundo em "nações ricas" e "nações pobres" esquecendo as divisões dentro de cada nação.
ResponderEliminarHá muitos segredos no procurement...
ResponderEliminarAtento anda o Paulo.
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