Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
05 outubro 2011
Um texto sobre democracia
3 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Excelente, tiro na mouche por aquelas bandas, mas outras bandas podem ser pensadas.
ResponderEliminarÉ uma tentativa de perfumar a democracia.
ResponderEliminarEste sistema nunca serviu para NADA, apenas para legitimar o mal.
Ponto final.
Zicomo
PS: Ha gente que continua achando que é adamastor da verdade, tudo fazem para apodar o comentario alheio. Na guerra vi gente assim que disparava bazuca para moscas.
Este excelente texto mostra-nos que o caciquismo-cientifico e um sistema politico transversal a todas bandeiras politicas. Reconheci na descricao alguns sintomas comuns ao que ja tinha visto ou ouvido falar sobre Chile de Pinochet, Cuba de Fidel, ou do Mocambique contemporaneo, so para citar alguns.
ResponderEliminarSolucoes? Eu creio que independentemente da inepcia das instituicoes do continente, ha um ensinamento que nos acompanha sempre. A democracia deve poder regenerar-se continuamente. Democracia na mao de dogmaticos, e o mesmo que nada. Nao se pode conceder aos inimigos da liberdade o privilegio de serem os fiadores dela. Fico a imaginar se nao seria melhor para os portugueses e os madeirenses em particular, se o seu sistema politico pudesse:
1- Nao eleger deputados que nao se dedicassem somente as questoes parlamentares;
2- Eleger deputados em circulos uninominais e nao por listas partidarias;
3- Eleger cidadaos independentes a AR, sem ser por listas partidarias.
E outras coisas mais. E como e evidente, que isto depois nos servisse de inspiracao tambem!