Outros elos pessoais

09 outubro 2011

Para ganhar as eleições em Quelimane (3)

Prossigo esta série, portadora, obviamente, de um teor perverso.
Após uma curta introdução à história de Quelimane - uma civilização índica que nunca esquece o interior -, entro agora um pouco na propaganda política.
"O grande actor político comanda o real pelo imaginário", assim escreveu um dia Georges Balandier. Comandar o real pelo imaginário e fazer levedar o real com o símbolo e a utopia, tentar persuadir as pessoas de que é possível ser-se outramente ou de que é possível ver-se outramente, enfim produzir a imagem, a crença, a vertigem da "instituição imaginária da sociedade", bem como os reflexos adequados - tal é o objectivo central do conjunto de técnicas da propaganda eleitoral. A propaganda eleitoral visa seduzir e dirigir a opinião pública. O seu fundamento não é o real, mas a imagem que as pessoas constróem desse real.
Prossigo mais tarde. Foto reproduzida daqui.
(continua)

4 comentários:

  1. Povo tem aprendido um pouco, prometer e depois não cumprir já não dá. Ganha quem menos prometer.

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  2. Concordo, ai de quem prometer tapar buracos.

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  3. Linda fotinhaaaaaaaaaaaaaaaa!!!!

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