Socióloga Maria Orlanda Pinassi: "Quanto mais o capital progride, mais recua a perspectiva revolucionária dos trabalhadores. O desemprego estrutural e a perda progressiva das conquistas trabalhistas são os principais motivos do refluxo da luta que cada vez mais assume contornos defensivos. Por outro lado, trabalhadores desempregados procuram, na mesma proporção, novas formas de representação político-organizativa, novas formas de aflorar a luta de classes, através de movimentos sociais de massas, cujas estratégias são baseadas, sobretudo, em ocupações de terra e de prédios públicos. Fora do controle imediato do Estado, essas estratégias põem à prova a verdadeira dimensão da democracia burguesa que vem se assumindo com muita desenvoltura os papéis que tradicionalmente foram desempenhados por regimes autoritários, fascistas. Neste caso, portanto, a criminalização dos movimentos e a repressão vêm para o primeiro plano na relação que o capital estabelece com o trabalho." Aqui.Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
07 outubro 2011
De uma entrevista
Socióloga Maria Orlanda Pinassi: "Quanto mais o capital progride, mais recua a perspectiva revolucionária dos trabalhadores. O desemprego estrutural e a perda progressiva das conquistas trabalhistas são os principais motivos do refluxo da luta que cada vez mais assume contornos defensivos. Por outro lado, trabalhadores desempregados procuram, na mesma proporção, novas formas de representação político-organizativa, novas formas de aflorar a luta de classes, através de movimentos sociais de massas, cujas estratégias são baseadas, sobretudo, em ocupações de terra e de prédios públicos. Fora do controle imediato do Estado, essas estratégias põem à prova a verdadeira dimensão da democracia burguesa que vem se assumindo com muita desenvoltura os papéis que tradicionalmente foram desempenhados por regimes autoritários, fascistas. Neste caso, portanto, a criminalização dos movimentos e a repressão vêm para o primeiro plano na relação que o capital estabelece com o trabalho." Aqui.3 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
As sociedades sao dinamicas. E os processos de luta tambem... Ja ninguem discute a maquina a vapor, no lugar de dezenas de pessoas.
ResponderEliminarSinceramente gostei de ler, sai fora da rotina e põe a gente a pensar...
ResponderEliminarAinda bem que ainda há gente capaz de pensar fora do 'único".
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