Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
19 setembro 2011
Sobre os protestos nas ruas de Luanda
7 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Começa assim: semeamos o vento, adubamo-lo com a nossa tiránica postura em busca da obediência nacional a que chamamos unidade e depois, naturalmente, colhemos tempestades.
ResponderEliminarSe a China e a Rússia continuarem a deixar pode ser que a NATO julgue oportuno ajudar a população civil de Cabinda no seu projecto de auto determinação.
PS.: A propósito, como vai a revisão da nossa Constituição? Lambuzados com o efeito dos jogos africanos e atentos às intercalares pode ser que andemos distraidos no essencial.
Nos textos oficiais tutelados por Luanda a Unita aparece como operador de serviço. Regimes mal com aceitação popular nunca aceitam que o povo possa estar carente de nundanças, procuram sempre operadores exteriores.
ResponderEliminarFeliz ou infelizmente o poder é um vício, quanto mais temos mais queremos e acaba enloquecendo as pessoas que fazem o seu uso.
ResponderEliminarLili
"...nas coisas do poder político quem não liberta a sociedade, com transparência e responsabilidade, amarra-se a si próprio ao comboio da hecatombe".
ResponderEliminarFaço minhas as palavras de Marcolino Moco.
Zicomo
O que vemos acontecer em Angola nos tempos recentes e o que nos sucedera daqui a 5 anos. Aliados Naturais. Uma Genese Comum. Mas as fissuras existem sempre. Uma familia real (heroica nas escrita de Pepetela) tambem. E nao ha realeza, sem entourage. Por sinal, muito abastada. Finalmente, ha um Cerberos sob a cabeca dos plebeus que e uma TROIKA: O MPLA que determina, O Ministerio da Informacao que doutrina, e a Comunidade de Servicos de Inteligencia (Presidencia, FAA e Ministerio do Interior), que executam eficientemente. Tao eficientes, que ate parece que nao sao de Angola. E um insulto a nossa inteligencia acompanhar um telejornal de ambas TPAs. Por exemplo, quando se comemorou o dia da cidade do Huambo, apareceram alguns locais a repetirem o mesmo slogan " nao somos tribalistas, gostamos do Governo e do Partido (MPLA), os jovens nao devem se manifestar, porque o pais nao precisa de agitadores...". E porque usar a media para amplificar isto? Qual e o receio dos governantes de Angola? Mas a guerra contra a UNITA nao acabou em 2001 com a morte de Savimbi? Parece que nao...
ResponderEliminarUm governante angolano falou mesmo num plano "diabólico"...Reis não há apenas na Swaziland, reis não gostam de protestos...
ResponderEliminarConhecemos bué a JEScracia.
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