Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
02 setembro 2011
Série Tete em fotografia (20) - Chifunde
5 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Bem, esta imagem choca-me.
ResponderEliminarChoca-me por duas razões:
1. Duas crianças, uma das quais ampara a outra, caminhando pelas picadas de Chifundo de pé descalço. Para onde, perguntou o poeta Arrone Fijamo? Para sitio nenhum!
Seria interessante o Carlos Serra Jr saber da criança mais velha para onde iam? Se não seriam órfão, coisa natural de ser naquelas zonas que guarda o cordão umbilical dos meus antepassados.
Vendo as imagens, o poeta anónimo (moçambicano) diria-me:
"Por mais homilias que se façam, não se translada a dor, no sentido de partilhá-la exactamente, ao ponto de atingir também o simples ouvinte e espectador. Ela permanece onde está, produzindo os seus efeitos: fazer sangrar as feridas cicatrizadas ou em vias de cicatrizar. A orfandade e a viuvez não se exportam nem se importam. São de quem são".
Zicomo, bom dia.
Pé descalço? Há muitos pés descalços no país, esses não estão "desenvolvidos" e não pisam os combates tv contra a pobreza.
ResponderEliminarTriste mas verdadeiro!!!!!!!!!!!! Mas também reparem na coragem da menina a transportar o bebé!!!!!
ResponderEliminarGrande foto.
ResponderEliminarUm ser humano que ainda não deixou de ser criança mas...
ResponderEliminarque já é mãe, de verdade ou por força das circunstâncias...
que mal consegue cuidar de si própria...que fica a cuidar do irmão...
que já não pode ir à escola...
é mais do que violência infantil...
é a humanidade no seu pior...
'nando