Outros elos pessoais

24 setembro 2011

Revolução e contrarevolução na Líbia

Introdução de um trabalho de Greg Oxley: "A onda revolucionária que varreu o Norte de África e o Oriente Médio, derrubando ou desestabilizando os regimes estabelecidos, foi encarada como um desastre pelas potências imperialistas. E com razão. A estabilidade dessas ditaduras era de vital importância estratégica para o imperialismo. Elas serviam para aterrorizar as massas do mundo árabe. Facilitavam a exploração dos trabalhadores e a pilhagem dos recursos da região. O mesmo aconteceu na Líbia, onde, inicialmente, a revolta de 19 de Fevereiro em Benghazi era uma extensão da revolução no Egito e na Tunísia. No entanto, no curso dos acontecimentos, a revolução líbia foi desviada para o benefício dos objectivos estratégicos das potências imperialistas" (tradução minha, CS). Aqui. Para traduzir, aqui.

2 comentários:

  1. Concordo com Greg Oxley nesta frase:

    "No entanto, no curso dos acontecimentos, a revolução líbia foi desviada para o benefício dos objectivos estratégicos das potências imperialistas"

    Isto é um facto. Quem caça um búfalo merece parte de nacos desse mesmo búfalo. Não era de esperar que a França abdicasse o seu naco na Líbia, Costa do Marfim, Tunísia e no Egipto a favor de outros países sendo ela o rosto da revolta.

    A política externa, dizia eu noutro dia, está sujeita a uma hierarquia de interesses, por isso é que se diz que em relações internacionais a democracia está longe de ser compatível com a política externa, daí que os conflitos não deixam de imperar no mundo".

    Não sou democrata.

    Zicomo

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  2. Ora aqui está, saber analisar com profundidade fora das cortinas de fumo habituais.

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