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Um pouco mais da série, com mais algumas hipóteses.
Continuo no sexto número do sumário, a saber: o conflito enquanto campo de socialização política, ainda na terceira das preposições sugeridas anteriormente, a saber: partidos sem adversários de relevo tendem à morte.
Um partido é tão mais robusto quanto mais tiver de lutar contra adversários de relevo. Luta em que sentido? Luta pela gestão ou pela manutenção de gestão do Estado, especialmente nos países onde a promiscuidade entre partido vencedor e Estado é íntima e permanente. Quanto mais robusto, mais fechado aos estranhos, aos adversários. A intensidade da luta mede-se (1) pela derrota das contradições internas; (2) pela quantidade de epítetos, de estereótipos, de ameaças e de clichés produzidos e (3) pela recusa sistemática de compromissos. Parece ser uma regra a de que os partidos precisam de lutar para sobreviverem politicamente. E lutando, temos o paradoxo de vermos adversários tornados aliados.
Prossigo mais tarde. Sobre Clausewitz, confira aqui.
Inimigos num lado amigos noutro.
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