Observação: penso que teremos de retomar a epistemologia samoriana para sabermos o que está a suceder, mesmo entre nós, à sombra do doce qualificativo desenvolvimento.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
30 agosto 2011
O novo colonialismo
Observação: penso que teremos de retomar a epistemologia samoriana para sabermos o que está a suceder, mesmo entre nós, à sombra do doce qualificativo desenvolvimento.
2 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Completamente de acordo.
ResponderEliminarMais uma razão para eu gostar da ditadura samoriana, podia ter alguns defeitos - e tinha - mas era o povo é que comandava a barca. Nos comícios o povo ordenava e o governo cumpria!!! Hoje, nem povo nem ninguém comanda a barca, ou seja, a barca é comandada por um piloto automático. É a minha maneira de ver as coisas.
ResponderEliminarO que vejo são mascastes preocupados com o negócio, no enriquecimento individual. As denúncias já vem do tempo da independência pelo paladino Machel. Basta escutarmos excertos dos seus discursos na Rádio Moçambique - Antena Nacional, está tudo lá.
"Não basta que seja pura e justa a nossa causa é necessário que a pureza e a justiça existam dentro de nós." Rebelava Jorge Rebelo nos tempos da luta armada.
E ele, Rebelo, perguntou-me: "E você concorda comigo, com o meu poemento?" Claro, concordo consigo Dr. Rebelo... "Alto aí, não sou doutor de coisa nenhuma, chama-me apenas por camarada ou Rebelo simplesmente, pois é o que na verdade sou"....
Entretanto, porque tinha que o chamar de qualquer jeito, insisti no "Dr. Jorge Rebelo", visto que não sou "camarada"... e Rebelo, com um olhar meigo, entendeu o meu dilema e sorriu... Bem, era só para recordar um episódio dos vários momentos que estive com este Homem. Na verdade, era para enfatizar o seu poemento, não basta que seja pura e justa a nossa causa.... Esta frase diz muita coisa.
O novo colonialismo não vem de fora, nasce de dentro dos países africanos, das dinastia dos "propalados libertadores das pátrias", vem daqueles que dizem que "mataram" a sua juventude para libertarem os seus países e que hoje, custe o que custar, querem algumas parcelas da riqueza desses países. Isto dispensa estudo universitário, é a realidade africana.
Chamam as ONGs para os ajudarem a reinar, enquanto isso os povos vive com chupa chupa envenenado (ao esquecimento e a pobreza). Que orfandade!!!
Já dizia o poeta moçambicano no anonimato "Devemos deixar de depositar confianças nas ONGs, quando, na verdade, elas são, apenas, como diz o grande Professor Yussuf Adam, "Messias modernos a busca de novos Lázaros". São novos neocolonialistas. O colonialismo não desaparece, facilmente, só muda de forma."
Bom dia e zicomo