Outros elos pessoais

12 agosto 2011

Mabunda e o futuro

Parágrafo final de uma crónica do jornalista Lázaro Mabunda: "Não sou profeta, nem conheço o nosso destino. Mas tenho uma certeza: num futuro breve, quase toda a imprensa vai passar a ser uma máquina de propaganda político-partidária. Se é que ainda não o é.  Reproduzirá discursos políticos forjados no Comité Central. Passará a diabolizar toda a oposição e todos os críticos ao governo de dia." Aqui.

3 comentários:

  1. Gosto de ler Lázaro Mabunda por duas razões: é coerente e espingardeio.

    É daqueles colunistas como Miguel de Sousa Tavares, não coloca algemas no pensamento. Quando for preciso ataca e ataca com todas as munições de pensamento.

    O que ele diz nesta crónica é verdadeiro.

    Muitos jornais (a maioria deles sem linha editorial, funcionam como as 'fofocas' das comadres e compadres) surgiram com uma ideologia e acabaram sem ela. Mais valem não terem surgidos.

    O mais engraçado pedem ao leitor 100 USD para subscrever, para ler o quê? Um jornal tem que ter lucubrações e não reprodução de noticiários.

    Há excepção, claro.

    Zicomo

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  2. Mabunda pertence ao círculo dos que não gostam de capachos. Ainda bem ainda bem.

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  3. Mabunda premonitorio. Inclusive para si proprio...

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