Outros elos pessoais

13 agosto 2011

E se os Moçambicanos fossem Chineses? (1)

"Espere o melhor, prepare-se para o pior e receba o que vier." (provérbio chinês)
Nas suas Cartas Persas do século XVIII, Montesquieu pôs uma das personagens a fazer a seguinte pergunta: como se pode ser Persa?
Talvez alguém venha um dia a escrever as Cartas Moçambicanas contemporâneas, com uma das personagens a fazer uma pergunta de género diferente, a saber: e se os Moçambicanos fossem Chineses?
Eis uma série destinada a colocar algumas ideias e algumas hipóteses a propósito das representações sociais que vamos construindo sobre os Chineses que, cada vez em maior número, vão aprendendo a viver connosco.
(continua)

4 comentários:

  1. Ora aqui está um tema mais. O inverso também pode ser interessante - e se os chineses fossem moçambicanos?

    ResponderEliminar
  2. Se fossem Chineses? Faziam o mesmo ou mais...ehehehehehehehj!!!!!

    ResponderEliminar
  3. Belo tema. E se não tivessemos nem chineses nem americanos?

    ResponderEliminar
  4. A necessidade faz o engenho. Se os moçambicanos fossem chineses e tivessem determinada necessidade procurariam os meios mais adequados para satisfaze-la. Negociariam vantagens com povos mais atrasados (ou em vias de desenvolvimento como é politicamente mais correcto referir) para assegurar o seu próprio desenvolvimento e continuidade. A sedentarização de moçambicanos - se os moçambicanos fossem chineses - nessas fontes de satisfação de necessidades seria uma opção.
    É assim que procederiam os moçambicanos se fossem chineses. É claro que os moçambicanos tinham que estar preparados para as responsabilidades de serem chineses.
    (Tenho esperança que os chineses não comecem a comprar BIs nacionais como o fazem muitos imigrantes. Bastariam uns 10 milhõezitos com permissão para fazer mais do que 2 filhos nascidos em Moçambique para em uma geração nos dobrar a espinha até na Assembleia da República! )

    ResponderEliminar

Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.