Um pouco mais da série, sempre trabalhando com hipóteses num terreno temático pleno de intensos investimentos morais, pessoais e colectivos.
Prossigo no sexto número do sumário, a saber: o conflito enquanto campo de socialização política, tendo em conta a primeira das três preposições indicadas no número anterior, a saber: quanto mais intenso for o conflito político, mais intensa é a busca de coesão interna nos partidos.
Uma ideia eventualmente perturbadora: um partido que aspire a manter o monopólio do Estado fica satisfeito - tenha disso consciência ou não - quando tem de fazer frente a um adversário ou a vários adversários de vulto. Quanto mais decisiva for a luta a esse nível, mais esforços fará para assegurar e robustecer a coesão interna, tapando brechas, projectando sistematicamente no (s) adversário (s) as causas dos males sociais e eliminando quaisquer propostas que este (s) faça (m) para participar no ou para melhorar o funcionamento do Estado. O procedimento do (s) adversário (s) não será, na essência, diferente. Porém, há diferenças que importa ter em conta.
Prossigo mais tarde. Sobre Clausewitz, confira aqui.
Ora aqui está a maneira de ir mais longe nas análises. Regra geral o Dhlakama é metido no caixilho da pura malandrice e da sede de violência.
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