Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
11 agosto 2011
Assassinado há dez anos
5 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Certamente há quem sabe quem o matou. Mas nunca saberemos quem.
ResponderEliminarNunca saberemos.
ResponderEliminarE ainda por cima confortaram a viúva e abraçaram os miúdos
ResponderEliminarMário Lithuri
Imaginem o filho de Siba-Siba porta-voz do CM dentro de alguns anitos. Sem nenhum calo próprio mas a mandar trabalhar o povo já saturado de tanto desiquilibrio social.
ResponderEliminarDèjá vu?
Ah! o que os doces fazem à fome...
Ah! De que é capaz um povo cansado de nós.
Um dia saberemos. Tal como soubemos de Patrice Lumumba, contado por seu carrasco no leito de um hospital de Bruxelas, em estado terminal...
ResponderEliminarPorque os que o fizeram, foram bem recompensados. Para ficarem calados, para adormecer a opiniao publica com historias da carochinha. Mas um dia, o dinheiro e o conforto acabam e ai, alguem fica descontente e decide vender a "sua" historia.
Um bom exemplo disso, e o "Dossier Makwakwa" da autoria de Paulo de Oliveira, ex-Renamo e ex-SNASP que hoje vive em Lisboa a destilar raiva contra os seus antigos mentores. Quem diria por exemplo, que o deputado Mascarenhas da RENAMO, assassinado na Beira em circunstancias que tais, pois o seu cadaver foi encontrado nu, ainda era - segundo Oliveira - um membro activo do SISE? Pelas suas demolidoras intervencoes na AR, mesmo se sabendo a sua origem (chefe operativo do SNASP), era profundamente convincente quando defendia a sua bancada.
E assim e a vida.
Por isso, acredito, um dia saberemos, provavelmente de Kuala Lumpur ou ate de Luanda, quem e que se aborreceu com a ousadia deste jovem economista de 34 anos de mandar publicar listas de devedores do Banco Austral no diario de maior circulacao de Mocambique.