Observação: precisamos de pesquisadores a trabalhar em análise de conteúdos discursivos de natureza política, conteúdos com açúcar ou com mísseis, com manifestações ou sem elas, com promessas cumpridas ou descumpridas, com milenarismos ou sem eles, com mensagens do tipo cavalo de tróia ou sem elas, com aplausos-dobra-a-coluna-vertebral ou críticas, enfim, conteúdos de todos os discursos de líderes dos muitos partidos políticos do país, dos reais aos fictícios. Acho que daria uma bela tese com um título do género "Líderes, discursos e discursismos".
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
21 julho 2011
Os mísseis de Dhlakama
Observação: precisamos de pesquisadores a trabalhar em análise de conteúdos discursivos de natureza política, conteúdos com açúcar ou com mísseis, com manifestações ou sem elas, com promessas cumpridas ou descumpridas, com milenarismos ou sem eles, com mensagens do tipo cavalo de tróia ou sem elas, com aplausos-dobra-a-coluna-vertebral ou críticas, enfim, conteúdos de todos os discursos de líderes dos muitos partidos políticos do país, dos reais aos fictícios. Acho que daria uma bela tese com um título do género "Líderes, discursos e discursismos".
6 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Ora aqui está uma boa proposta é preciso estudar os mísseis e os sorvetes. Cada um tem o seu míssel.
ResponderEliminarEheheheheheheh!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!Rir é antimíssel...
ResponderEliminarArte de saber dizer coisas sem se referir a ninguém em particular.
ResponderEliminarMuita gente nos comícios dele aqui.
ResponderEliminarAcho que as pessoas vão aos comícios como quem vai ao circo em mais um dia sem ocupação. Que importa QUEM seja o palhaço?
ResponderEliminarUm amigo meu sempre me citou a máxima: "quando um cão morde uma pessoa isso não é notícia. Notícia é quando uma pessoa morde um cão!!"
O problema não é o ladrão que voltou a roubar. O problema é porque continuamos ausentes. Reconheço que neste post o comentário destoa mas volto a citar Nietszche: "Deitar estátuas ao chão é o mesmo que deitar sal ao mar" com intenção de lhe alterar a salinidade. É perder tempo.
Mais do que os mísseis, preocupa-me o conflito homem-fauna bravia. O Noticias de hoje avança que o Governo em Tete acaba de alocar mais duas viaturas 4x4 para impulsionar (eu diria, propulsionar) o combate ao fenomeno do conflito Homem Fauna Bravia. Eu tento perceber o problema mas as minhas crenças cristãs limitam-me o entendimento. ( Por fim Deus fez o Homem à Sua imagem e semelhança e lhe disse: Agirás segundo o teu arbítrio e dominarás sobre todos os entes da Terra... E viu Deus que era bom.) O que nos coibe de delimitar as zonas para animais? Em que diferimos, nós e os animais, se conflituamos?
Proponho ao Sr Professor analise sociologica do fenomeno conflito Homem/Fauna Bravia.
PS.: No que a comícios diz respeito também ando num dilema: explicar a uma criança a diferença entre mobilização e publicidade(propaganda). Quem puder, ajude
"O que nos coibe de delimitar as zonas para animais?"
ResponderEliminarCaro Nachingweya, o Parque Nacional da Gorongosa é uma área de conservação portanto delimitada mas isso nunca foi sufuciente para impedir que os animais principalmente os de grande porte(elefantes, hipopótamos, bufalos)"violassem" os límites e fossem pôr em causa a segurança das populações que moram na chamada zona tampão.É um desafio permanente. O facto de estarmos em conflito significa mesmo que somos diferentes.