Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
20 julho 2011
Mudar sem mudar (11)
5 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Havia uma publicidade no tempo colonial que dizia a certa altura assim: o produto x "não é melhor, não é pior. É diferente!"
ResponderEliminarPorque nós não podemos simplesmente ser diferentes, assim como o são os asiaticos entre si e entre eles e os europeus. Assim como os mesmos europeus são diferentes entre eles e entre eles e os povos dos demais continentes, embora (quase) todos sejam brancos. Assim como os povos africanos são diferentes entre si e entre estes e os demais povos ha também diferenças. De resto nem mesmo em Moçambique existe o chamado "povo moçambicano". Somos uma mistura de povos bem diferentes uns melhores em umas coisas e outros melhores em outras... Assim o mundo é mais bonito, com as suas diferenças...
As diferenças são maravilhosas, o problema é saber a quem beneficiam.
ResponderEliminarO slogan a que o meu HOMÓNIMO - o anónimo anterior - faz referência, era da FOTO COIMBRA, na Eduardo Mondlane (fotógrafo Armindo, já falecido).
ResponderEliminar"Foto Coimbra: nem melhor, mem pior - simplesmente diferenre! " E, de facto, essa é a realidade: apenas diferenças cromáticas!
"Enquanto a cor da pele for mais importante que o brilho dos olhos, ainda haverá guerra."
ResponderEliminar(Bob Marley)
Sou de raça negra. Esta manhã o acaso fez-me encontrar um amigo, moçambicano, negro, que representa uma instituição financeira Mundial num país europeu. Sei que a NASA tem moçambicanos negros, que Mondlane leccionou no ensino Superior na America, que o Serapião, moçambicano, acaba de publicar um livro nos EU, que Senghor tem inputs na gramática francesa , ainda releio com atenção Franz Fanon etc.,etc...
ResponderEliminarSimpatizo muito com o paradigma de igualdade. É confortável
Mas quedo-me confundido quando percebo que, mesmo depois do domínio do fogo e da invenção da roda e da polvora,ainda o conflito homem/fauna bravia seja um problema.
Que tracção humana corresponda a uma classe de veículo... normalmente de carga!
...No mesmo dia em que o vai-e-vem Atlantis regressa em última viagem do espaço...
E no mesmo ano em que nós vamos iniciar a exportação do carvão de Moatize em locomotivas a gasóleo cujo preço está a subir.
(MEU DEUS, PORQUE NÃO ELECTRIFICAMOS A LINHA DE SENA USANDO PARTE DA ENERGIA QUE SE VAI PRODUZIR COM O CARVÃO DE QUEIMA?)
Sim, nem pior nem melhor, diferente.
No entanto as estatísticas dizem que são comparativamente muitos os negros que não sabem ler, não sabem escrever e não manipulam com destreza as 4 operações elementares da aritmética. Em consequência são relativamente poucos os negros com opinião sobre o Kapital (karl Marx) ou sobre a teoria da relatividade (einstein) ou sobre a malária (doença tropical).
Tanto o paradigma da igualdade como o refúgio da diferença me parecem estereotipos de grau superior.
Há que trabalhar para que o 'brilho dos olhos' reflicta o diamante que há em cada Homem educado (de berço e formação)