Extractos de um editorial do "Diário de Moçambique": "(...) a maneira como o processo foi conduzido deixa muito a desejar — a começar pela “importação” de critérios de avaliação de veículos completamente desajustados à realidade moçambicana, passando pelo pensamento “maputocentrista” que caracteriza a actuação de muitas entidades governamentais nacionais (...) Brincadeiras dessas, de falta de avaliação da situação real antes da tomada de uma decisão, parecem tornar-se frequentes no Ministério dos Transportes e Comunicações, onde medidas como a renovação da carta de condução e o registo obrigatório dos números de telemóveis foram objecto de vários adiamentos, a tal ponto que caíram simplesmente no descrédito! E pior: contribuem para desacreditar o Governo, que parece tomar decisões por emoção, sem noção da realidade do país!" Aqui. 03 julho 2011
Jornal inspecciona decisão sobre inspecção de veículos
Extractos de um editorial do "Diário de Moçambique": "(...) a maneira como o processo foi conduzido deixa muito a desejar — a começar pela “importação” de critérios de avaliação de veículos completamente desajustados à realidade moçambicana, passando pelo pensamento “maputocentrista” que caracteriza a actuação de muitas entidades governamentais nacionais (...) Brincadeiras dessas, de falta de avaliação da situação real antes da tomada de uma decisão, parecem tornar-se frequentes no Ministério dos Transportes e Comunicações, onde medidas como a renovação da carta de condução e o registo obrigatório dos números de telemóveis foram objecto de vários adiamentos, a tal ponto que caíram simplesmente no descrédito! E pior: contribuem para desacreditar o Governo, que parece tomar decisões por emoção, sem noção da realidade do país!" Aqui. 7 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Pontos nos iis, excelente.
ResponderEliminarDigam lá o que quiserem, mas o Governo só recuou, para uma posição de razoabilidade, porque os Chapeiros ameaçaram!
ResponderEliminarDe realçar o tom de afabilidade, "condescendência", com que o responsável do INAV deu a notícia aos orgãos de Informação, só faltou rematar: "irmãos, estamos juntos!"
O Governo está refém desta classe (chapeiros) estratégica para o funcionamento da CAPITAL Maputo, centro nevrálgico do País: provas não faltam!
Uma perguntinha Prof.
ResponderEliminarAfinal porque apenas uma unica empresa pode adminstrar tais inspecoes? Por que nao se liberaliza o negocio para os que podem prestar o mesmo servico com maior rapidez, eficiencia, eficacia, evitando bichas e dando oportunidades de escolha aos cidadaos? Why? Ou a Economia do Mercado ainda nao passou dum projecto!
A gestão da inspecção é monopólio decidido?
ResponderEliminarNada contra a existência de mais centros - desde que devidamente Certificados para tal por entidade competente (INAV?).
ResponderEliminarImporta contudo realçar que a actividade exige um razoável investimento em equipamento e formação.
No meu entender, o problema está na organização do processo. Existe já um registo informatizado das viaturas(referente pagamento taxa anual).
Neste registo consta o ano de fabrico e outros dados. Poderia servir de base para um CALENDÁRIO de inspecções. Exemplo:
1.Viaturas anos fabrico anteriores a 1990 (Jan a Março de cada Ano);
2.Viaturas anos de fabrico entre 1991 e 2000 (Abril a Junho);
3. Viaturas ano de fabrico entre 2001 a 2005 (Jul a Set);
4.Viaturas ano de fabrico de 2006 a 2011 (Out a Dez).
Enfim, parece-me faltar um pouco de racionalidade ao processo.
O INAV concessionou por 25 anos a um privado. Resta saber qual, a sua fisionomia e musculatura.
ResponderEliminarParece que eh um negocio paracido ao Kudumba (scanners).
Segundo os "midia" agora já não há mais bichas na Inspecção de Viaturas.
ResponderEliminarMais um recuo do Governo e mais um recuo dos cidadãos... Até à proxima ameaça de multa...
Bons exemplos do Governo!...