Outros elos pessoais

23 junho 2011

Sobre ritos de iniciação (16) (Texto de A. Katawala)

Legenda: Nsondo, província do Niassa
Continuidade do texto do leitor A. Katawala sobre ritos de iniciação no Niassa, dando desta maneira o seu contributo à minha série Sobre ritos de iniciação feminina à maturidade em Moçambique: "As raparigas aprendem sobre o papel da mulher como figura chave do núcleo familiar, como a educadora e a garante da continuidade da espécie humana. Como mãe, a vida da mulher está muito ligada à familia e como a gema da família a rapariga é educada de forma a  garantir a existência e o funcionamento do casamento; aprende que como esposa deve obedecer ao marido, tratar a família com respeito e generosidade, bem como as tarefas domésticas (a limpeza da casa, a cozinha, a saúde dos filhos e do marido). Aprende ainda sobre a sua higiene pessoal, em especial no período menstrual (a limpeza das partes íntimas de uma mulher, em algumas terras a mulher é simplesmente isolada ou proibida de cozinhar os alimentos durante o período)."
(continua)

1 comentário:

Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.