Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
17 maio 2011
Pergunta tola
7 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Caro Prof. Serra,
ResponderEliminarDeixe-me tentar especular a resposta:
1. E nesses seminarios que se "combate a pobreza absoluta"; 2. Desses seminarios os/as contabilistas e requisitores dos seminarios aproveitam fazer a "pequena corrupcao" sem ser "corruptos", ou melhor recorrente sub-facturacao ocorre nesses locais. Emprega-se contabilista hoje com salario de 15 mil meticais, 4 meses depois o vera a conduzir um Nissan Navarra. Como comprou tal viatura em pouco tempo; 3. Grande fonte de receita para alguns chefes que ja descobriram a "mina"; 4. Come-se de bom e do "melhor", pelo menos melhor em relacao as refeicoes nalgumas casas (comer muito nao e sinonimo de comer bem); 5. Tentativas das ONGs, Governo, doadores e certas empresas para legitimar processos chamados "participativos"....a lista e longa
E os seminarios comecam e terminam la nas mesmas salas de luxo.
ResponderEliminarVocês nada entendem do assunto. A razão é esta, com o luxo e discursos ve-se melhor a pobreza.
ResponderEliminarPorque ca, os proletarios tem pedigree. Ao inves de colocarem fato-macaco, usam fatos de linho italiano. Ao falarem de pobreza absoluta. Falam deles proprios. Pobres de espirito e absolutamente ignorantes em relacao a realidade do seu pais.
ResponderEliminarP.S.
Comentarios a parte. Na verdade, existe um lobby dos hoteis em Mocambique. E nele participam o Estado, ONGs e ate as chancelarias estrangeiras. Estao todos de acordo. Uns pelo conforto, outros pela comissao do Hotel e outros, para justificar o seu trabalho perante os patrocinadores. E alem disso, nunca e tarde lembrar, e no ramo do turismo onde a nomenklatura mais prospera, quer por isencoes/sonegacao fiscal, quer pela grande procura e a baixa oferta. E com isso, um corropio de prestadores de servicos associados ao evento.
"Vida dura"...
Perfeita a análise dos comentários anteriores.
ResponderEliminar>> Mais deprimente que o Luxo, que pulula por todo o lado... é a VACUIDADE da grande maioria dos temas discutidos: MAIS E MAIS,DO MESMO! Esbanjamento de recursos.
Freud explica.....
ResponderEliminarMario Miranda Antonio Junior
sociologo
SP - Brasil
A pergunta faz eco do lado de cá do Oceano. Arrisco-me a responde-la. Mirando os seminários, congressos e conferências realizados pelo universo acadêmico brasileiros a resposta é clara: a clientela cativa da universidade brasileira é predominantemente da classe média e elites.
ResponderEliminarMario Miranda Antonio Junior
sociologo
São Paulo - Brasil