Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
12 abril 2011
Sobre os bons e os maus na Costa do Marfim
1 comentário:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Para memoria futura, ficara registado numa pedra branca que tudo isto poderia ter sido evitado se o sr. Gbagbo tivesse ouvido mais o seu pais e nao o seu mentor em Luanda. Nao interessa agora chorar pelo leite derramado, procurando fait-divers, quando tudo que se faz na guerra nao tem logica alguma.
ResponderEliminarJustamente por causa de pessoas como estes observadores impolutos, de olhar muito selectivo e conforme os momentos mediaticos, que se colocam em bicos de pes apontando para todas direccoes. Porque tudo isto, nao passa de uma tremenda hipocrisia. Servem-se das feras (Gbagbo e Outarra) mas depois tem de enjaula-las numa cela de marfim (tutela bitolada), para melhor os manietar no futuro e justificar porque razao eles deverao estar sempre atentos a mao que lhes da (deu) de comer, nao vao agora os irracionais tornar-se pensadores! Fossem esses observadores tao atentos, estariam em passeatas pelo mundo inteiro a falar dos mais de 4 milhoes de pessoas que ja morreram na RDC desde que Mobutu desapareceu de cena. Entao, este nao e um numero redondo tambem? Mas onde estao estes apostolos da paz perante esta silenciosa guerra mundial africana? Quatro milhoes de mortos! Quatro vezes mais que o genocidio do Ruanda, e muitas dezenas de vezes do que o conflito no Darfur ou Sul do Sudao. Mas que desatencao e esta?!
Termino, perguntando se estariamos hoje mais felizes se em Abidjan as contendas se transformassem numa disputa similar a que tivemos em Beirute nos anos 70 e 80?
Cansei.