Na Crítica da filosofia do Direito de Hegel, Karl Marx escreveu o seguinte: "A angústia religiosa é, por um lado, a expressão da angústia real e, por outro, o protesto contra a angústia real. A religião é o suspiro da criatura oprimida, a alma de um mundo sem coração, tal como é o espírito de condições sociais de que o espírito está excluído. Ela é opium do povo. A abolição da religião enquanto felicidade ilusória do povo é uma exigência que a felicidade real formula. Exigir que ele renuncie às ilusões acerca da sua situação é exigir que renuncie a uma situação que precisa de ilusões." (Marx, Karl e Engels, Friedrich, Sobre a religião. Lisboa: Edições 70, 1976, p.46, itálicos no livro).
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
22 abril 2011
Religião pode extinguir-se em nove países
Na Crítica da filosofia do Direito de Hegel, Karl Marx escreveu o seguinte: "A angústia religiosa é, por um lado, a expressão da angústia real e, por outro, o protesto contra a angústia real. A religião é o suspiro da criatura oprimida, a alma de um mundo sem coração, tal como é o espírito de condições sociais de que o espírito está excluído. Ela é opium do povo. A abolição da religião enquanto felicidade ilusória do povo é uma exigência que a felicidade real formula. Exigir que ele renuncie às ilusões acerca da sua situação é exigir que renuncie a uma situação que precisa de ilusões." (Marx, Karl e Engels, Friedrich, Sobre a religião. Lisboa: Edições 70, 1976, p.46, itálicos no livro).
3 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Caro prof. Carlos.
ResponderEliminarFé e religião não são a mesma coisa. A religião, como fé institucionalizada (ritualizada, hierarquizada e mercantilizada), creio eu, tende mesmo a desaparecer!
Meu abraço,
Paulo; Brasil
Acho que ha um engano. A nova corrente religiosa nesses paises e paga e chama-se CULTO DO DINHEIRO.
ResponderEliminarE acredite que nao se trata de uma mera laracha...
Alinho nos que entendem haver níveis de desenvolvimento do SER.
ResponderEliminarÁ medida que avançamos no conhecimento e temos uma visão mais holística, aumenta a espritualidade e tornamo-nos nós próprios "templos" onde oramos, reflectimos, dialogamos com o "omnipresente", sem necessidade do aparato do Culto.
O nível em que a maior parte da nossa sociedade se encontra "deuses no poder", bem evidente na proliferação irracional de Casas de Culto, revela que nos falta muito conhecimento, temos um longo caminho a percorrer.
Por isso não me admira que nos países mais desenvolvidos a Religião/Culto tenha cada vez menos expressão: menos Culto, mas, seguramente mais espiritualidade.