Continuo a tentar partilhar convosco algumas ideias que requerem pesquisa e comprovação.
A quinta ideia é a seguinte: ostensivo, perigoso, carregado de sexualidade, o corpo é recoberto culturalmente, século após século, a roupa destina-se a purificá-lo dos seus pecados naturais e a dotá-lo de uma familiaridade inócua, socialmente partilhável. Mas este é um campo muito complexo, pois a purificação não elimina por completo o natural, a exposição - socialmente regulamentada - de partes do corpo.
Prossigo mais tarde.
Magnífico trabalho de semiologia.
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