*O fanfarrão do IGEPE, com todo o seu palaver ultra-liberal, auto-proclamava-se a de toda poderosa solução para a má gestão nas empresas participadas pelo Estado. Mas se o que foi dito esta semana a seu respeito corresponder à verdade, então que Deus nos livre.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
30 abril 2011
A "hora do fecho" no "Savana" (edição de 29/04/2011)
*O fanfarrão do IGEPE, com todo o seu palaver ultra-liberal, auto-proclamava-se a de toda poderosa solução para a má gestão nas empresas participadas pelo Estado. Mas se o que foi dito esta semana a seu respeito corresponder à verdade, então que Deus nos livre.
3 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Desculpe-me a franqueza, caro Professor, mas se Hamela "comesse" em família IGEPE nada disso teria chegado à imprensa. Isto tudo é consequência de não conhecer a casa, e nem sequer se ter preocupado em fazê-lo. O carreirismo frelimesco também conta num ministério como o das Finanças. Aliás, vale dizer, por ordem de frelimice (obrigação de ser militante) aquele será porventura o terceiro depois dos Antigos Combatentes e da Defesa. Nem o do Interior lhe chega aos calcanhares em frelimice. Hamela, que se saiba, não tem carreira na Função Pública digna da nomeação que recebeu.
ResponderEliminarE digo-o com a convicção de quem não endossa nenhuma das teorias neoliberais que Hamela - pau mandado do FMI e treinado na USAID com esse objectivo, defende.
E digo-o também porque, estou com a sensação que a Função Pública moçambicana é o local mais perigoso do mundo para qualquer empreendedor poder desenvolver ou sequer atrever-se a esgrimir as suas ideias. Aliás, a profusão de anonimatos neste blogue, bem nos mostra como isso é verdade. Como se constata, há muitas opiniões "anónimas" que se tivessem campo na Função Pública certamente todos estaríamos hoje a celebrar.
Por isso, na minha modesta opinião, o caso IGEPE, assim como os demais (Aeroportos, etc.) reflecte a guerra entre duas linha antagónicas da FRELIMO com relação ao projecto da Nação. Por um lado, uma linha neoliberal - sem ideologia - disposta a ir até ao fundo, se for para ganhar dinheiro. E uma linha conservadora - ideologicamente arcaica - acomodada, parasitária, disposta a sacrificar o projecto da Nação, para preservar o status-quo.
E não se vislumbra uma terceira via que seja genuinamente moçambicana. Nem na FRELIMO. Nem na Oposição. Apenas nas ONGs e chancelarias estrangeiras. Mas isso é uma outra história.
Que grande maçada!
Chegados ao poder, como é difícil passar ao lado da Gamela.
ResponderEliminarHamela faz lembrar Mutisse: ambos com muita teoria, MAS não vão além disso ... "muita para, pouca uva".
Excelentes contribuições de Ricardo e do anónimo.
ResponderEliminarO mundo função e das empresas publicas e complexo. Os PCAs pára-quedistas parece estarem a cair num rio cheio de crocodilos. Completamente minado e prontos para o ataque.
Acho que o PR deve mudar de estratégia, nomear PCAs *made in* nas respectivas empresas. Pessoas que tem carreira nessa mesma empresa. Acho que há ai técnicos capazes também não necessariamente políticos.