Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
24 abril 2011
Costa do Marfim: o inverno colonial
2 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Pois, mas onde é que andavam estes analistas quando Gbagbo ainda estava no poder? Pensamento daltónico não. Basta!
ResponderEliminarEsta maneira de questionar os fenómenos do mundo, sectária e de teor ideológico evidente, pode vender muitos livros e justificar muitos simpósios. Mas não resolve o problema do povo marfinense, que afinal é a grande vítima desta situação pós-Boigny ter evoluído até este patamar.
Ainda vou querer ler aqui, em termos claros, um texto demonstrando QUÃO BOA foi a governação de Gbagbo para os marfinenses. Para perceber por que razões ele é agora tão vitimizado...
Este é que o problema de muitos analistas: memória curta. No país temos às carradas.
ResponderEliminarDirão que o senhor Outarra não presta e procuram exaltar a figura de Jesus de Barrabás confundindo-o como Jesus de Nazaré - o bom Jesus.
Gbagbo (a quem comparo com Barrabás) destruiu a Costa do Marfim, o problema é que nesse tempo os nossos analistas e outros não tinham tv ou não tinham acesso às fontes para constatar essa realidade.
Tudo o que se diga de Ouatarra neste momento de nada servirá porque o povo já conheceu o veneno do "mamba" Gbagbo.
É minha opinião. Feliz páscoa a todos.
Zicomo