Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
25 abril 2011
Ao cheiro da terra e do carvão
3 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Pois e!
ResponderEliminarDar de comer aos outroa, pagando salarios de fome aos locais. Depois dizem que combatem a pobreza.
Lidei com "pontas de lança" do governo chinês: pretendem de Moçambique, fundamentalmente: 1) Recursos minerais, com destaque para carvão e ouro; 2) Proteína animal (essencialmente peixe); 3) Oleaginosas (óleo alimentar + biodiesel); 4) Madeira.
ResponderEliminarÉ preocupante que o nosso Governo não tenha uma política agrícola adequada ás necessidades actuais e futuras do nosso campesinato; temos de passar da agricultura familiar para médios produtores... que precisam não de meia duzia de hectares por agregado familiar, mas de algumas centenas por empreendimento.
Por este andar, as melhores terras acabarão hipotecadas ás grandes obras (Ministérios, Estádios, Aeroportos, etc., ... onde 50% da mão de obra é chinesas)
Os Chineses, para não serem acusados de cometer um muito visível e gravíssimo crime ambiental, disfarçam o seu envolvimento no Porto de Techobanine através dos ditos grupos privados.
ResponderEliminarQuem mais é que poderia financiar um projecto desse tamanho, em que está metido o Zimbábwé? Que segurança, que confiança é que Mugabe merece? Logo agora, que se encontra a nacionalizar tudo o que é estrangeiro...
Também só os Chineses é que poderiam promover a devastação numa zona ambientalmente protegida, só os Chineses é que conseguem disponibilizar tanto dinheiro sem que um estudo de impacto ambiental respeite o já preconizado pela Wilderness Foundation para esse projecto.