Outros elos pessoais

17 março 2011

Os nossos queridos ditadores

Introdução, por mim traduzida, de um texto em espanhol, com o título em epígrafe, de Monica Trieto, aqui: "É a economia, estúpido". A famosa citação de James Carville, assessor de Bill Clinton durante a campanha eleitoral que o levou à Casa Branca em 1992, serve para responder a perguntas que muitos fazem. Por quê o silêncio internacional insuportável perante os levantamentos legítimos de pessoas que exigem dignidade, liberdade económica e pessoal e democracia? Por que foram tolerados durante décadas os abusos dos direitos humanos das ditaduras aliadas do Ocidente que geraram a actual revolução que percorre o mundo árabe, de Marrocos à Arábia Saudita? O que explica as visitas de Estado a ditaduras e cleptocracias, abraços e beijos com os autocratas árabes, bênçãos aos sistemas de governo em desacordo com a lei? A resposta é milhares de milhões de dólares e uma estabilidade regional que tem beneficiado a Europa e os Estados Unidos e seu principal aliado regional, Israel, em troca de insegurança das populações árabes." Aqui. Para traduzir, aqui.
Adenda às 9:05 de 18/03/2011: o elo do texto desapareceu...leia em português aqui.

2 comentários:

  1. Isso mesmo, andam de maos dadas!!!

    ResponderEliminar
  2. Lamento dize-lo cruamente. Mas quanto mais arabes se trucidarem uns aos outros e bom para os judeus. E o que e bom para os judeus, e excelente para a financa internacional. E o que e excelente para a financa internacional e maravilhoso para o G8.

    Principio da Transitividade, que se aplica em geral, a todos os paises do Terceiro Mundo.

    Mas ninguem aprende a licao...

    ResponderEliminar

Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.