Segundo a Organização Mundial de Saúde, existem mais de 140 milhões de raparigas e de mulheres mutiladas no mundo e todos os anos mais de três milhões estão em risco de ser mutiladas. Confira aqui. Recorde postagens alusivas neste diário aqui, aqui, aqui e aqui. Mapa reproduzido daqui.
Sugestão: permitam-me sugerir que se juntem ao Equality Now (eu sou membro), aqui. Para traduzir, aqui.
"A mutilação masculina não tem base cultural, tradicional ou religiosa. É um crime que exige justiça"-Poderia ficar assim tambem, ou nao? E o mapa de sua ocorrência seria mais amplo. A cultura tem esse poder; ela molda o nosso olhar, o nosso sentir, o aceitável, o inaceitável e o intolerável. E o que os outros fazem, sobretudo quando choca com valores centrais para "nos", aquilo que eu nao percebo, esse e o inaceitável e injustificável. Aquilo que "nos" fazemos ja esta justificado porque aceitável, a sua aceitabilidade o tornou aceitável e ate obrigatório e ai de quem o nao fizer. E a Organização Mundial da Saúde representa um tipo de "nos" na humanidade. Vieira
ResponderEliminarTemos de preservar aquilo que é a nossa cultura e tradições africanas. Que as mulhere sejam circuncisadas para a preservação da cultura dos nossos povos. Os ocidentais vêm agora com essas ideias, atacar a nossa cultura e tradição!
ResponderEliminarPS: sou totalmente CONTRA a mutilação feminina. Como activista em prol dos direitos humanos e acima de tudo feminista, advogo para a sua irradiação, para que milhões de mulheres e raparigas africanas gozem dos seus direitos sexuais e reprodutivos.
A cultura não é uma “vaca sagrada” e se existem práticas culturais que causam dor e sofrimento é preciso erradicá-las. Chega de discursos como “somos africanos-logo”,” é nossa cultura – logo”.
Em frente Mulheres!
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