Continuo pela ordem de entrada das peças referidas no número inaugural desta série.
Na sua coluna "Cartas a muitos amigos", página 14 da edição de 20/03/2011 do semanário "domingo", Sérgio Vieira escreveu o seguinte post-scriptum: "A vontade de exibir a opulência, demonstrando assim o sucesso do poder, parece que também bateu às portas de magistrados e antigos magistrados. Assistimos desde os princípios de 2010, a uma telenovela de apego às alcavalas, com a recusa em abandonar uma residência de função protagonizada por um jurista, antigo procurador geral e antigo presidente de um órgão de soberania. Hoje parece que um outro titular, jurista e magistrado, busca emular esse exemplo tão triste como escandaloso. Não creio que se trate de carência de regras, antes sim, da falta de ética e de uma consciência escrupulosa de serviço público. A dignidade do poder não se coaduna com a opulência e exibicionismo, sobretudo num país em que cada dia se aperta o cinto."
Na sua coluna "Cartas a muitos amigos", página 14 da edição de 20/03/2011 do semanário "domingo", Sérgio Vieira escreveu o seguinte post-scriptum: "A vontade de exibir a opulência, demonstrando assim o sucesso do poder, parece que também bateu às portas de magistrados e antigos magistrados. Assistimos desde os princípios de 2010, a uma telenovela de apego às alcavalas, com a recusa em abandonar uma residência de função protagonizada por um jurista, antigo procurador geral e antigo presidente de um órgão de soberania. Hoje parece que um outro titular, jurista e magistrado, busca emular esse exemplo tão triste como escandaloso. Não creio que se trate de carência de regras, antes sim, da falta de ética e de uma consciência escrupulosa de serviço público. A dignidade do poder não se coaduna com a opulência e exibicionismo, sobretudo num país em que cada dia se aperta o cinto."
(continua)
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