Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
04 março 2011
Foto zambeziana de António Zefanias
2 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Esta imagem, reflecte o Estado da Nacao de Mocambique.
ResponderEliminarA geracao do desenrasca. Criancas, jovens, adultos e idosos disputam espaco para fazerem a unica coisa que o seu pais lhes ensinou para sobreviver: VENDER!
Somos um pais de vendilhoes. Como se disse neste blog. Nao produzimos. Vendemos. E se produzimos e logo para vender. Nao conservamos. Nao armazenamos. Nao comemos, ate.
Mas e so um comerciante astuto se instalar no local, que as preocupacoes desta gente desapareceriam instantaneamente.
E ainda pergunta o Professor por que tanto se rouba o desenvolvimento?
Para VENDER. Pois, decerto.
Em Kassacatiza, lá para a fronteira com a Zâmbia, sempre que lá vou em passeio ou em visita familiar, verifico semelhante realidade com as senhoras na imagem.
ResponderEliminarCertas zonas do nosso país está como Deus fez: virgem. A população local (de Kassacatiza) não tem energia eléctrica com excepção da vila, não tem água potável (salubre), não há escolas nas aldeias, não há banco, não há nada de nada. Aquilo é que é miséria mesmo.
O excedente de produção serve para comprar sal e peixe seco (xicoa) e apanhar chapa 100 para Tete. Compro o milho (enlatado) em alguns supermercados de Bruxelas o equivalente a 250 mt. Enfim... Saudades da maçarouca (na imagem).
Zicomo