Escrevi no número inaugural ser possível considerar cinco importantes riscos que espreitam os jovens cientistas sociais moçambicanos. Quais são esses riscos? Esses riscos são os seguintes: (1) o risco do amor ao conforto do gabinete, (2) o risco do amor às opiniões, (3) o risco do amor às consultorias dos temas da moda, (4) o risco do amor à ascensão política e (5) o risco da vaidade paroquial.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
16 março 2011
Cinco riscos espreitando os jovens cientistas sociais moçambicanos (2)
Escrevi no número inaugural ser possível considerar cinco importantes riscos que espreitam os jovens cientistas sociais moçambicanos. Quais são esses riscos? Esses riscos são os seguintes: (1) o risco do amor ao conforto do gabinete, (2) o risco do amor às opiniões, (3) o risco do amor às consultorias dos temas da moda, (4) o risco do amor à ascensão política e (5) o risco da vaidade paroquial.
3 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.

Se calhar seria uma boa ideia discutir o tema nas faculdades, mesmo naquelas como medicina, veterinária e até engenharias.
ResponderEliminarMostrar títulos serve para vestir a mediocridade...
ResponderEliminarPostei o meu comentario no local errado. Porque, na verdade, mesmo a aceitacao do termo Ciencia Social e uma grande conquista em Mocambique. Tempos houve em que isso foi confundido com Curso Superior de Assistencia Social...
ResponderEliminarPessoalmente, e acompanhando o que presentemente vejo em Portugal a acontecer com a geracao A RASCA, temo que estejamos a formar levas de cientistas sociais e outros que irao acabar como trapaceiros ou vigaristas. Para nao falar de politicos mentirosos profissionais.
Sendo certo que Mocambique nao tem, nem de perto, nem de longe, um RACIO de quadros superiores igual ao de Portugal, e todavia, um mercado aberto e sem regras. Havendo por isso, um imigracao de massa pensante que ja comeca a fechar as portas aos quadros formados localmente. Alias, o apelo do Governo para que estes se instalem nas provincias e sintomatico. So que espantosamente, quem la vai, rapidamente se apercebe que o que se quer LA sao EXECUTORES, e nao PENSADORES, por diferentes motivos: porque o caciquismo impera, ou porque ja algum quadro superior de alguma ONG ocupou o seu lugar. Ate suspeito que nunca se tentou fazer uma estatistica sobre o numero absoluto de quadros superiores estrangeiros em Mocambique em todas as areas da sociedade, para dai se retirarem as devidas ilacoes.
Se eu estivesse no pelouro da Educacao deste pais, colocaria as minhas barbas de molho.