Na história da carochinha, o João Ratão cai no caldeirão, o que muito aflige a doce carochinha. Mas na mais recente história buliçosa dos países do norte de África e do Médio Oriente, o João Ratão não cai no caldeirão, sabe bem como evitá-lo. Este intróito para vos sugerir, com o título em epígrafe, um trabalho de Mahdi Darius Nazemroaya no Global Research/Centre for Research on Globalization: "As chamadas "fases de transição" pretendidas para os regimes na Tunísia e no Egipto estão a ser usadas para comprar tempo a fim de fazer três coisas. O primeiro objectivo é desgastar e finalmente as exigências populares. A segunda meta é actuar para preservar políticas económicas neoliberais, as quais serão utilizadas para subverter o sistema político e reforçar o colete-de-forças das dívidas externas. Finalmente, a terceira motivação e objectivo é a preparação da contra-revolução."
Adenda: já agora, sugiro também a leitura do texto intitulado Crise social do Egipto: Prosperidade financeira para investidores e especuladores da Wall Street, da autoria de Michel Chossudovsky, no mesmo portal do trabalho anterior, aqui.
Adenda: já agora, sugiro também a leitura do texto intitulado Crise social do Egipto: Prosperidade financeira para investidores e especuladores da Wall Street, da autoria de Michel Chossudovsky, no mesmo portal do trabalho anterior, aqui.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.