Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
07 fevereiro 2011
3 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Mas que horror de guerra!!!!
ResponderEliminar1.Chissano confundas origens da Renamo com as causas e natureza do conflito. O argumento visa atribuir ao conflito a uma "mão externa", apagar a verdadeira natureza do regime politico instaurado em 1975 e desvalorizar os moçambicanos da Renamo (23,7% do total 92.881 de soldados de ambos os lados) que por alguma coisa lutaram - eram sul africanos?Com quem a Frelimo negociou a paz, com sul africanos e portugueses? A questão é de saber se havia ou não democracia em Moçambique?
ResponderEliminar2. A questão é de saber se havia ou não democracia em Moçambique? Esta é uma pergunta cuja resposta é sistemáticamente evitada,atirada para os horrores e consequências da guerra ou diluida nos méritos da independência e das supostas conquistas revolucionárias.
3. não serão os horrores da guerra uma resposta ao terror do regime? Formas de luta/oposição e violência politica
bem conhecidas na África subshariana?
4. Até quando vamos continuar a engolir tanto "sapo"?
5. Quais foram os custos da "aventura revolucionária" em termos socio-culturais, económicos e psicológicos?
Tive alguma dificuldade em baixar este ficheiro. Talvez seja do meu PC. Tentarei mais logo.
ResponderEliminarMudando de alho para bugalho. Conheço a fibra dos discursos de Chissano, sei que este 'veterano' quando lhe é emprestado o microfone nem sempre tem sido católico. Espingardeia a todos, sobretudo a RENAMO.
Às vezes é preciso saber estar e ser reformado. Tenho visto políticos reformados que, quando dão palestras, não atacam os seus adversários, falam dos seus respectivos países como se lá não tivesse oposição ou fomes. Falam do progresso e não de "claques".
Enfim...Chissano devia cuidar da sua fala, pois sei que Chissano lida mal com as entrevistas, sobretudo com os directos, isso tem sido o seu grande calcanhar de aquiles.
Zicomo