Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
14 fevereiro 2011
Negócios em Moçambique
1 comentário:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
E por falar em negocios em Mocambique (os verdadeiros):
ResponderEliminarTem-me chamado a atencao o destaque dado pela imprensa local a:
"...Navegação Chire-Zambeze continua na ordem do dia- “a bacia de Moatize está a competir com outras bacias em desenvolvimento ao nível mundial e as soluções em infraestruturas irão determinar quem irá vencer esta corrida” - O DGl da Riversdale em Moçambique..."
Conhecendo-a, so posso interpreta-lo como discursos encomendado com destinatario definido. Mais e tambem revelador, porque coloca alguns tabus a descoberto:
1- Linha de SENA sem capacidade de escoar o carvao de TETE. Opcoes: Aumentar o cais do porto da Beira. Questao: e o carvao como ira la parar? De camiao? De aviao? Nao! Pela VIA FLUVIAL obviamente...Ja aqui fiz referencia as multiplas vantagens do transporte fluvial para o desenvolvimento do vale do Zambeze. Saiba mais: http://pt.wikipedia.org/wiki/Hidrovia
Ver tambem: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/0/07/European_Rivers.gif
Para se perceber a relacao directa entre a industrializacao/desenvolvimento tecnologico/social/turistico da Europa e o uso das vias fluviais.
Um estudo sobre o assunto: http://www.producao.ufrgs.br/arquivos/disciplinas/411_portos.pdf
2- O Malawi, tambem defende o uso daquele via fluvial. Viu o seu desiderato rejeitado por justificacoes ambientais e excitados protestos patrioticos. Agora, ira tambem a RIVERSDALE ver rejeitada a sua pretensao? Desconfio que nao. Pois que, no passado, a VALE tambem o tentou propondo a via alternativa para Nacala, a qual, possivelmente estivesse ja concluida.
3- Tete, o acidente geologico de Mocambique. Riqueza por todos os cantos do territorio. Descoberta de novo jazigo de carvao, obriga ao fecho do aeroporto de Chingozi em breve e a construcao de um novo a 22-50 km da capital provincial. Colocam-se aqui varios problemas: Quem ira pagar a obra? Pelos vistos, NOS "... E porque?!
E ha quem va a STV defender que nao se justifica a renegociacao dos mega-projectos em Mocambique, senao no final da sua concessao. Isto e, daqui a algumas dezenas de anos.
Ingenuidade ou ma-fe?