Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
25 fevereiro 2011
5 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Ótimo tema!!!!!!!!!!!!!!!!
ResponderEliminarSe calhar a Al Quaeda não tem interesse nisso...
ResponderEliminarAs contra-revoluções, produzem-se por encomenda! A liberdade, a democracia, a justiça social, conquistam-se.
ResponderEliminarO texto anunciado entra às 00:20.
ResponderEliminarPenso que a proposicao deveria ser revista para:
ResponderEliminarÉ o resto de África CAPAZ de reproduzir "revoluções" tipo Tunísia/Egipto?
Porque imune a revolucoes, logicamente que nao esta. Simplesmente, as condicoes de partida e que nao levam a lado nenhum, senao a uma carnificina desmedida e que nao conta para as estatisticas.
Exemplo. Republica Democratica do Congo. O derrube de Mobutu teve em muitos aspectos similitudes com os actuais processos no Magreb. Mas resultou em que? Num caos maior e em quatro milhoes de mortos que nao entra em nenhuma estatistisca bolsista internacional. Essa e que e a verdade.
Coloquemos a hipotese de haver uma sublevacao em Mocambique. Que aconselhamento internacional receberia o Governo? Reprimir a revolta, estabelecer a legalidade e proteger os investimentos estrangeiros a qualquer preco. Que consequencias traria uma revolta em Mocambique no mercado financeiro internacional. ZERO. Daqui a cinco anos quando estivermos a produzir carvao e gas natural em quantidades industriais, talvez sim. Por enquanto, em Mocambique, a Policia dispara indiscriminadamente contra qualquer tipo de manifestacao contra o Governo e com balas reais. No Egipto, o exercito nem por uma vez o fez. E a Policia, ao faze-lo uma vez, gerou um coro de protestos internacional, um pedido de desculpas de Mubarak e a demissao do ministro do interior. E foi retirada das ruas. Alguma vez isso seria possivel em Mocambique? Em que "Mocambique"?
E estamos conversados.