Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
09 fevereiro 2011
2 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Isto mostra o esforço que é preciso fazer para contrariar o espírito secular da enxada de cabo curto.
ResponderEliminarCaros vizinhos de Hemisfério,
ResponderEliminarSe, depois de feita a reforma agrária, depois de assentada a população na terra, organizados os agricultores em cooperativas, tendo eles ganhado expressão política e, com isso, obtido do Estado a necessária proteção e mecanismos de incentivo a essa atividade inquestionavelmente essencial, julgarem então ser necessário recorrer à indústria dos fertilizantes, pesticidas e sementes geneticamente modificadas, não haverá quem possa questionar-lhes a validade de tais ações.
Mas enquanto essas condições não forem previamente atendidas, corre-se o risco de estar a atender apenas aos interesses imediatos dessas indústrias, e de estar a favorecer o tipo de agricultura que normalmente vem a reboque dessas técnicas, ou seja, o agronegócio, dos grandes latifúndios, da agricultura de exportação.
E o povo, esse, coitado, continuará na mesma, e a única mudança que verá será a migração - forçada - do campo para a cidade.
Saudações