Outros elos pessoais

13 janeiro 2011

Registo de números no pré-pago

Segundo um trabalho do jornalista Borges Nhamirre publicado no “Canal de Moçambique”  online de hoje, “Quando faltava um dia para o término do novo prazo do registo de cartões SIM, isto é, a 06 de Janeiro, o presidente do Conselho de Administração (PCA) do Instituto Nacional das Comunicações de Moçambique (INCM), Isidro da Silva, disse à Imprensa que apenas 1% do universo total de clientes de telefonia móvel havia procedido ao registo dos seus números do sistema de pré-pago. Em aproximadamente 4 meses de registos obrigatórios de cartões SIM, apenas 70 mil foram registados, num universo estimado em 7 milhões de utentes.

3 comentários:

  1. Professor,
    normalmente esta informação refere apenas os cartões pré-pago das operadoras. No entanto a Lei obriga tambem o registo dos cartões pós-pago (contratos) sejam eles individuais ou de empresas. As duas operadoras, pelos menos ás empresas suas clientes, já informaram isso mesmo por escrito. Desconheço se fizeram ou não o mesmo aos contratos individuais.

    ResponderEliminar
  2. Cifras interessantes...este pais esta mesmo cheio delas!

    Se fosse possivel recuar no tempo, os executivos da ENRON estariam a estagiar em alguns departamentos de contabilidade das nossas empresas publicas e privadas.

    Sera sete milhoes de utilizadores um numero absoluto? Pode ser certificado como tal? E por quem?

    Desse, quantos falecidos, ex-utilizadores que passaram para a operadora rival, ou simplesmente numeros inactivos haverao? E quantas pessoas usarao em simultaneo o servico de duas ou mais operadoras? Eis a questao.

    Quanto ao registo. Eu acredito que a maior parte dos servicos publicos e privados procederam administrativamente ao registo de seus telemoveis. Pude presencia-lo no meu local de trabalho. Quanto ao pre-pago, tenho quase a certeza que a maioria nao o fez. Mas isso, nao e motivo de preocupacoes para as operadoras moveis que, muito provavelmente, passarao a exigir a compra/registo de um novo numero. Em poucas palavras. Nunca ficam no prejuizo.

    ResponderEliminar
  3. Agora indo ao amago da questao. Tem sido verificado que algumas medidas do Governo que sao normais num Estado republicano e moderno, tem sido sistematicamente ignoradas pelos seus cidadaos.

    Os mesmos cidadaos que reivindicam em todos os espacos mediaticos a melhoria da sua condicao de vida, que aparentemente, as medidas governamentais de algum modo poderiam ajudar.

    Os mesmos cidadaos que a cada lustro, votam esmagadoramente num Governo que ousam desancar.

    Penso que os exemplos do Canal de Mocambique sao tao paradigmaticos, quanto o roubo do desenvolvimento que o Professor tantas vezes nos tras ao seu blog.

    Dai que V. pergunte. Sociologicamente, o que justifica a ATITUDE deste POVO?

    Ou ate, se me permite a provocacao, a atitude dos seus povos?

    ResponderEliminar

Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.