Avançando mais um pouco nesta série.
Os mais sistemáticos apologistas do modo capitalista de produção defendem-no como estado natural da sociedade, como estado que habita por geração espontânea as artérias sociais. A esse modo de produção, idealmente festejado por produzir e reproduzir indivíduos - sempre desejados consumidores de mercado - , fez-se e faz-se corresponder a democracia burguesa, a democracia em si, a proclamada verdadeira democracia. Atribuído ao indivíduo o papel central da vida (lá mais para a frente escreverei sobre o "regresso do sujeito"), todas as formas de organização, defesa, protesto e luta têm sido e são olhadas com suspeição, como atentados à liberdade individual e às sacrossantas leis do livre mercado. Até porque, como têm defendido alguns, a ideologia acabou e hoje não há mais nem direita nem esquerda (retomarei estes pontos em tempo devido).
Prossigo mais tarde.
Os mais sistemáticos apologistas do modo capitalista de produção defendem-no como estado natural da sociedade, como estado que habita por geração espontânea as artérias sociais. A esse modo de produção, idealmente festejado por produzir e reproduzir indivíduos - sempre desejados consumidores de mercado - , fez-se e faz-se corresponder a democracia burguesa, a democracia em si, a proclamada verdadeira democracia. Atribuído ao indivíduo o papel central da vida (lá mais para a frente escreverei sobre o "regresso do sujeito"), todas as formas de organização, defesa, protesto e luta têm sido e são olhadas com suspeição, como atentados à liberdade individual e às sacrossantas leis do livre mercado. Até porque, como têm defendido alguns, a ideologia acabou e hoje não há mais nem direita nem esquerda (retomarei estes pontos em tempo devido).
Prossigo mais tarde.
(continua)
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