No número inaugural desta série escrevi haver quatro perguntas que poderiam ser feitas a propósito de eleições, a saber: 1. O que é que se disputa nas eleições?; 2. Quando surgem?; 3. São a coluna vertebral da democracia?; 4. São um risco para a democracia?
Então, no término da resposta à primeira pergunta, o que se disputa nas eleições (ou, se preferirem, nos jogos eleitorais) são os dois níveis de luta que propus: a liderança e os recursos de vida e poder. Não importa onde e quando, os jogadores da luta política aspiram a gerir cidadãos, mentes e coisas a nível nacional. Essa tríptica realidade veste-se, na luta com os adversários, de grandiosos discursos humanitários e, em não poucos casos, salvacionistas. A figura do redentor é aquela que o jogador político mais ama encarnar. Por isso conduz o seu esforço retórico no sentido de surgir como estando desinteressadamente ao serviço de todos e de tudo.
Prossigo mais tarde.
Então, no término da resposta à primeira pergunta, o que se disputa nas eleições (ou, se preferirem, nos jogos eleitorais) são os dois níveis de luta que propus: a liderança e os recursos de vida e poder. Não importa onde e quando, os jogadores da luta política aspiram a gerir cidadãos, mentes e coisas a nível nacional. Essa tríptica realidade veste-se, na luta com os adversários, de grandiosos discursos humanitários e, em não poucos casos, salvacionistas. A figura do redentor é aquela que o jogador político mais ama encarnar. Por isso conduz o seu esforço retórico no sentido de surgir como estando desinteressadamente ao serviço de todos e de tudo.
Prossigo mais tarde.
(continua)
Adenda: a qualquer momento posso introduzir alterações no texto.
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